segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Movimentos da dança




A Dança do Ventre possui uma infinidade de movimentos e de demonstrações maravilhosas. Há um segmento da linha de aprendizado esotérica que separa os ritmos em dois: lunares e solares


Os lunares são os movimentos ondulados e redondos. Já os solares são os bem marcados como batidas de quadril, shimie e pulsação do ventre. 


Aqui, veremos os movimentos iniciais para ter uma noção do que é praticar a Dança do Ventre, mas antes de explicar alguns movimentos utilizados na dança do ventre, conheceremos um pouco sobre o significado de alguns deles.



SIMBOLOGIA X MOVIMENTOS

A cabeça : desloca-se como uma serpente. 

Os braços : asas de um pássaro voando, serpente se movimentando. 

As mãos : representam as flores, os peixes , o ar , a água , o fogo . É onde se expressa a graciosidade da bailarina. 

O busto : é onde está a sensualidade , mas também o amor maternal.

Os ombros : dão ritmo mágico à dança. 

O ventre : pulsa, vibra, ondula, mostrando a magia de gerar uma vida. 

A sinuosidade (quadris e tronco ): desperta o inconsciente , revela emoções reprimidos e libera a energia vital da mulher. 

Os pés : desenham no solo os símbolos sagrados. 

Os olhos : mostram a força magnética da conquista. 

Camelo: correr das águas. 

Shimies : fogo, o despertar da kundalini (nossa serpente de fogo adormecida na base da coluna). 

Redondo grande: força da Mãe Terra.


PASSOS

Redondo pequeno - girando o quadril encolhendo e soltando a barriga, mantendo-o no mesmo lugar. 

Redondo médio - sem alternar os joelhos projete o quadril para frente, lado, atrás outro lado, reproduzindo um pequeno círculo. 

Redondo grande - igual ao anterior porém a projeção para trás é maior. 

Oito para a frente - coloque o quadril para o lado e torça levemente para frente, leve o quadril para o outro lado,(sem levantar o calcanhar), desenhando um oito deitado ao chão. 

Oito para trás - igual ao anterior só que torcendo o quadril para trás após a lateralização do mesmo.

Oito egípcio ou  para cima - leve o quadril para o lado em seguida para cima levantando suavemente o calcanhar para subir o quadril.

Oito maia ou para baixo - elevando o quadril para cima e em seguida leve para o lado descendo o calcanhar lentamente. Suba ou outro lado e leve o quadril para fora, mesmo lado que você subiu. 

Camelo para baixo - pernas afastadas e levemente flexionadas. Quadril encaixado, inclinado á frente, leva-se a pelve para trás e depois para frente, mantendo a altura dos ombros.

Camelo para cima - pernas afastadas e joelhos relaxados. Quadril solto projetado á frente, encaixa-se o quadril deslocando-o para trás com o abdômen encolhido, leve o peso para trás assim e relaxe quando o peso estiver no calcanhar. 

Ondulação - enche-se primeiro a parte superior da barriga empurrando o ar para baixo de uma forma contínua sem mexer o tronco. É feita também de baixo para cima. Este movimento simboliza o parto ou o ato de dar a luz. Há também uma respiração rápida na barriga, produzindo um tremido. 

Batida lateral - transfira o peso de um lado para o outro do quadril, produzindo batidinhas ( como a que usamos para fechar a porta da geladeira) para os lados. 

Shimmy - São vibrações/ tremidos feito com alternância dos joelhos levemente flexionados, feito de forma rápida.  

Tremido ou shimmy de peito - sacode-se os ombros de um lado para o outro rapidamente. Todos os movimentos que envolvem peito/busto, devem ser feitos com cuidado para não vulgarizar a dança. 

Básico egípcio - em posição ereta coloca-se uma perna em frente a outra. A da frente fica sempre em meia ponta alta. Então sobe-se o lado do quadril que tem a perna à frente, baixa, sobe e chuta com o pé. Pode ser feito lento ou rápido. Dele há variações para acompanhar os ritmos, como subindo e descendo o quadril sem chutar, etc. 

Peito / Busto - é possível fazer vários desenhos com os seios, as vogais, o oito na vertical e horizontal, arcos, círculo e a letra "s". 

Pescoço - é o movimento que se faz com a cabeça deslocando-a para um lado e para o outro ou ainda produzindo um círculo. 

Twist - coloque uma perna em frente á outra, transfira o seu peso para a perna da frente, depois para a de trás, quando for à frente, faça uma torção leve para dentro.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OS RITUAIS NOS TEMPLOS DO ANTIGO EGITO


Ramses II e sua esposa Nefertari participando do Festival de Opet , XVIII Dinastia - Tebas


Como é de nosso conhecimento os Antigos Egípcios eram muito ligados ao oculto e a adoração de Deuses e Deusas que por muitas vezes representavam formas da natureza ou expressões da mesma.



Os templos eram mantidos por Sacerdotes. Pessoas especialmente treinadas nas chamadas “Escolas de Mistérios” e também instruídas em diversas áreas como escultura, pintura e escrita e outros.


Os rituais nos templos eram realizados de acordo com cada Deus. As evidências arqueológicas que nos restaram foram a do ritual realizado em honra ao Deus Amon que se realizava na cidade de Tébas, atual Lúxor.


O Deus era mantido longe dos olhos do público em geral, somente os sacerdotes e o faraó tinham acesso ao recinto sagrado do Deus.


Alguns manuscritos nos contam que para fazer parte destes rituais, os sacerdotes deveriam se banhar no lago sagrado, especialmente construído para este fim no interior dos templos. Seus corpos deviam estar livres de pelos, portanto todo o corpo era raspado, incluindo a cabeça e os mesmos usavam vestimentas brancas de linho puro.


Os rituais eram realizados pelo menos duas vezes por dia: ao amanhecer e ao entardecer, onde incensos eram acesos, tochas iluminavam o recinto com pouca luz e a estátua do Deus era então banhada e untada com óleos aromáticos especiais trazidos de terras distantes e preparados previamente de forma ritualística pelos sacerdotes.


Alguns sacerdotes eram também escribas, e ficavam encarregados de tomar notas de todo o ritual.


Havia ainda os sacerdotes cantores, aos quais eram dada a função de realizarem cânticos especiais para os rituais.


Os sacerdotes podiam casar-se, se bem que os Altos Sacerdotes geralmente não o faziam, dedicando-se somente aos trabalhos nos templos, porém não podiam manter relações sexuais nos dias em que fossem participar certos rituais específicos.


Além dos rituais feitos por sacerdotes existiam os rituais feitos por sacerdotisas para determinadas Deusas como Isis e Hathor.


Os rituais feitos pelas mulheres eram semelhantes, porém as mulheres não necessitavam depilarem-se totalmente, no entanto, estas não podiam participar de nenhum ritual quando estavam em seu período fértil.


Apenas uma vez ao ano era permitido que o povo visse o Deus. Isso ocorria durante o festival conhecido como Festival de Opet, no caso de Deus Amon, quando o Deus era transportado em uma barca sagrada pelo Rio Nilo para encontrar-se com sua esposa a Deusa Mut no templo de Karnak.


Muitos atributos dos antigos rituais egípcios permanecem vivos em Sociedades Secretas atuais, mantendo assim um legado importante da humanidade, criado há mais de 3.500 anos. 



Ritual da Lua Nova 


A Leoa 
Algumas vezes estamos passando por períodos obscuros  mas não temos oportunidade ou tempo para efetuar um ritual completo de banimento e proteção.

Se entoar com esses cantos com suficiente convicção e emoção, atrairá imediatamente a atenção da Deusa Sekhmet - Deusa do Egito,uma deusa com cabeça de leoa ela era conhecida com a A Terrível , A Poderosa , A Amada de Path.

Ela dará seu auxílio. 

Você irá precisar de:
- um talismã que você use sempre e que ainda não tenha sido consagrado, de preferência
- um incenso de mirra
- uma vela vermelha
Segure o seu talismã em ambas as mãos e entoe suavemente:
Senhora do leão, da batalha e da espada,
Sekhmet, terrível deusa, estabeleça proteção ao meu redor.
Quebre as paredes que me confinam.
Ajude-me a me livrar dos inimigos e obstáculos.
Grande Senhora, ajude- me! 
Imagine Sekhmet,com sua cabeça de leoa, mostrando suas afiadas presas.Sinta-a de pé logo atrás de você, seus braços esticados para lhe proteger, suas unhas como presas prontas para rasgar seus inimigos. 

Então diga:

Leoa da destruição e vingança,
Meus inimigos me circundam,buscando minha queda.
Livre-me de suas influência, conceda-me liberdade.
Ó Poderosa e Terrível,amada de Ptah,
Atenda a meu pedido por proteção!


Para aumentar a auto-estima

Em um dia qualquer da Lua Crescente, vá a um lugar calmo; leve com você um espelho pequeno e um saquinho com pétalas de girassol. 
Ao chegar ao local, pense em todas as suas qualidades e, olhando para o espelho, diga: 

"Rá, que comanda o mundo e simboliza o sol, envie para mim poder, força e criatividade. Faça brilhar meus talentos e ofusque meus pontos negativos."
Em seguida, jogue as pétalas sobre sua cabeça e siga em frente sem olhar para trás. 

Pode continuar usando o espelho.


Ritual para chamar um novo amor/reacender o que existe




Esta magia passa de geração em geração, mas poucas são as avós que sabem sobre a origem deste encantamento.


No antigo Egito, as sacerdotisas de Ísis desciam ao templo carregando lanternas, simbolizando o momento em que a Deusa chamou a Lua para restaurar a vida de seu amado Osíris.

Use este antigo ritual egípcio para reacender a chama de um velho amor,ou experimente chamar por um novo amor em sua vida.

Com uma vela branca na mão,numa noite de Lua Nova, chame a Lua e peça o mesmo brilho renovador pelo qual Ísis um dia esperou.
Passeie ao luar com a vela na mão, pensando em como gostaria que fosse sua vida amorosa e como gostaria de ser tratada por seu amado.
Ande até que esteja satisfeita(o) com seus pensamentos.
Procure um local seguro e que não vente muito, mas ao ar livre, e deixe sua vela queimando até acabar.

Repita quantas Luas Novas quiser, ou até que se realize seu desejo.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dança do ventre com enfoque terapêutico






A Dança Oriental vem a ser um instrumento, um meio de auxílio em processos terapêuticos sejam estes em psicoterapia, terapia ocupacional ou simplesmente no sentido de “bem - estar” .


A abordagem da Dança como instrumento de transformação e ferramenta terapêutica não é recente, diversos registros em livros sobre Antropologia e Sociologia ressaltam esta função entre tribos africanas e indígenas, além de registros em povoados e regiões longínquas dessa época e das mais antigas.


Pensando no contexto atual, a Dança Oriental oferece um repertório maior de auxílio, pois a mesma possui um leque de movimentos que trabalham diversos grupos musculares, expressividade, elegância, presença em cena, musicalidade, deslocamentos e temáticas folclóricas, que permitem a mulher transportar-se no tempo, nos lugares e ‘brincar’ com os trajes e acessórios de forma única.


Na Dança Oriental trabalha-se priorizando a região do ventre, região esta que somatiza as emoções inclusive as dores, raiva, medos e expectativas (quem nunca teve uma ‘dor de barriga’ por estar ansioso? Ou não sentiu um ‘friozinho’ na barriga ao ver aquele belo par de olhos azuis? E as úlceras, comprovadamente instaladas devido a processos de stress?) 

A medida em que se trabalham movimentos, estes repercutem no psíquico, mesmo que inconsciente. Talvez, essa seria uma das razões fundamentais para a melhora nos processos de baixa auto-estima e melancolia, pois os movimentos “despertam” toda a estrutura corporal.


Se você realiza algum trabalho com dança nesses moldes, certamente já ouviu comentários sobre o tema. Mas por favor, respeite as raízes, leia e busque informações sobre como otimizar esse processo de busca e encontro em suas aulas, seja através das músicas escolhidas, das seqüências de movimento, da respiração ou da utilização do espelho.


À primeira vista, pode parecer surreal uma dança de raízes apontada como instrumento terapêutico, mas deve-se deixar claro que perante a apropriação da cultura oriental pelo ocidente, essas ‘utilizações’ da dança podem ser consideradas um tipo de “licença poética”, na qual é permitida e associação entre Dança Oriental e auxílio terapêutico.


Dessa maneira, é possível perceber uma brecha no campo de pesquisa psicológico científico: a Dança como auxílio terapêutico.

Sim, há os indícios sobre a utilização do espaço, o equilíbrio, o contato com o corpo, as formas, aromas, tecidos, sonoridade, todos esses itens na dança oriental despertam variados estímulos mas seria interessante saber em que mecanismos agem e quais os reais benefícios psíquicos.


 Enquanto estudamos com o intuito de nortear algumas referências para a melhor utilização da Dança Oriental, vale lembrar que se há relatos, mesmo informais, de mulheres que melhoraram consideravelmente após praticar a dança oriental é fato que há nesse nicho uma semente que precisa ser cultivada.


A dança do ventre se compõe de movimentos naturais que trabalham junto ao corpo da mulher e não contra ele . Estes movimentos exercitam e ativam de forma mais suave corpo feminino e suas funções. 

Os movimentos rotativos e os movimentos de ondulação fazem trabalhar os músculos e as articulações em um amplo leque de formas e aos mesmo tempo massageia as zonas do corpo relacionadas, soltando e dissolvendo todas as tensões.


 A dançarina da dança do ventre responde a este chamado com movimentos circulares , ondulantes e suaves do seu torso, quadril, braços e cabeça. Este prazeroso movimento harmoniza o sistema nervoso central, enviando a energia vital e as substancia hormonais a traves de todo o corpo. A mente se torna relaxada e equilibrada.


Através dos movimentos, a dançarina  se centra na sua resposta criativa a musica. Isto lhe permite situar-se e viver o momento presente. E neste estar em transe podem se manifestar estados alterados da consciência que conduzem á bailarina da dança do ventre a experimentar uma sensação de frescor e uma recarga energética uma vez que tem concluído a sua dança.


A dança do ventre é o caminho da cura aberto para todas aquelas mulheres que queiram percorrê-lo.
Quando uma pessoa tem o corpo, a mente, as emoções e o espírito unidos, isto faz com que o estresse não se instale no corpo porque a conformação energética desta pessoa não dá ao estresse chance para se instalar.


A dança do ventre quando abordada do ponto de vista terapêutico rende culto e reverencia ao corpo tão qual Templo do Corpo que ele é . E isto se consegue da execução apropriada dos movimentas dos diversos grupos musculares que entram em interação com a musica.

Através da resposta criativa da dançarina que harmoniza as suas emoções e desenvolve a habilidade de tranqüilizar a sua mente para permitir que a inspiração flua sem nenhuma trava a partir do mais profundo espaço do seu Ser Interior.


A Dança do ventre terapêutica ou qualquer outra disciplina de desenvolvimento pessoal traz uma mudança interior. Da mesma forma que na Ioga, a dança do ventre terapêutica faz com que a mulher moderna desenvolver o seu potencial para expandir a sua consciência e seu desenvolvimento espiritual.



A dança do ventre utilizada como disciplina espiritual se converte numa ferramenta que permite à mulher meditar no presente. Ajuda a fazer com que a mulher compreenda o seu Ser interior por meio da interação que ela faz entre seu corpo ( templo da alma) e seu enraizamento com a terra.

 É como se no interior da mulher se realiza uma união sagrada entre o céu e a terra , entre o humano e o divino, entre e feminino e o masculino.









sábado, 5 de maio de 2012

Dança das Deusas





Danço para mim mesma 

Danço com minha'lma. 

Danço para celebrar a vida 

Que através de mim se espalha. 



Exalto as Deusas 

Movo a terra 

Espalho vida, dança 

Alegria, esperança. 

Desperto o encanto 

E fascínio a todo canto. 

Provoco mistério 

Te tiro do sério. 



Porque a arte, a magia e o mistério 

Escondem-se sob minha saia 

Mostram-se na minha dança 

Que traduz minha essência 

Minha ânsia de vida e beleza. 



Porque danço com as Deusas 

Danço com as luas 

Como as ondas dançam no mar 

Como as nuvens que se exibem no ar. 

Assim a dança me faz... 

Faz exalar-me como as flores 

Faz-me bela como os amores... 



(((Carolina Salcides)))

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Dança como terapia



Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança,mas a paixão que vai na alma de quem dança.."


A dança existe desde a pré - história. Como os homens desta época, não tinham uma linguagem verbal definida, usavam a dança para se relacionarem e conviverem em sociedade.

Era frequente usar essa arte para acalmar um Deus irado e fazer um ritual.A dança é considerada, para todos os povos, em todos os tempos,um meio de comunicação e expressão.

Este se materializa através dos movimentos dos corpos, é um modo de existir,pois representa a magia,religião, trabalho, festa, amor e morte.

Os homens dançaram e continuam dançando em todos os movimentos solenes da sua existência.
Essa linguagem não verbal contagia o corpo,exterioriza a alma.

A dança dá sustentação, força e sentido aos pronunciamentos verbais e posições no espaço que o homem executa ao se relacionar com o grupo.



É uma das raras atividades humanas que o homem se encontra totalmente engajado - corpo, espirito e coração.

É uma forma de meditação e um esporte completo.

O corpo é nossa primeira linguagem, pois com ele,nos comunicamos mesmo quando não falamos e, através dele
revelamos experiências vividas, imaginadas e sentidas.

De todas as artes,  a dança é a única que dispensa ferramentas e materiais dependendo só do corpo. Por isso , dizem-na a mais antiga, aquela que o ser humano carrega dentro de si desde tempos imemoriais.

Antes de polir a pedra, construir abrigos,produzir utensílios, armas e instrumentos o homem batia os pés e as mãos ritmicamente para se aquecer e comunicar.




A dança gera os seguintes benefícios:

-Físico: fortalece a musculatura,modela o corpo,aumenta a flexibilidade,ativa a circulação,melhora a coordenação motora e equilibrio.

-Emocional: desenvolve a auto estima, confiança, bem estar, alegria de viver e redução dos estados depressivos.

-Mental: relaxa a mente de tensões,aumenta a percepção e a concentração,agilizando o raciocínio.

-Espiritual: equilibra e desbloqueia os chacras (centros de energia), proporcionando harmonia e saúde.


Dessa maneira, percebemos que se a dança não fosse tão importante, talvez tivesse deixado de existir.
Ela é uma manifestação humana onde podemos vivenciar os nossos movimentos.

É uma atividade artística que se utiliza apenas do corpo, para expressar algo, um desejo, uma necessidade e é também uma atividade físico-esportiva , pois, proporciona movimento, ritmo no qual ela utiliza do corpo para mostrar força, leveza e beleza.

Considerando os benefícios da dança,esta vai nos propiciar prazer, bem estar, paz, tranquilidade, socialização e tantos outros fatores que marcarão as nossas vidas.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu danço.....e Honro a Deusa que existe em Mim


Ela tem a força de toda uma vida e o mistério da morte.
Tece vento, cria asas, ri sozinha e canta para lua.
Ela não precisa de roupas, de segredos, fala tudo, anda nua.
Põe magia na cama, na cozinha, fé na vida, luz ao norte.

Os pássaros que te revelam segredos pertencem à Ela.
A voz que te sopra silenciosa vem Dela.
A intuição é Dela e o amor e a paixão.
O fascínio da lua está com Ela, Ela será teu céu e teu chão.

A mão estendida será Dela... A saliva na ferida, o abraço, o laço.
O corpo nu que te aquecerá, a boca, o peito, a alma e os pés.
A fúria, o sutil, a cura... Nem sempre rosa, pedra, ao invés.
Ela é a origem do feminino... Ela é tudo o que for instintivo.

Alma de fada, carma de bruxa num corpo de Deusa.
Tem sombra felina, quatro patas, têm garras e pêlos.
Ela deixa rastros para que a siga...
Sussurra em sonhos noturnos para que A decifre.

Ela enche tua vida de sinais
Para que tenha vontade de encontrá-La, libertá-La e amá-La.
Ela é a música, a poesia, a arte e o encanto
O sopro, o tiro, cheiro de lama, Ela é de tudo um tanto.

Ela é selvagem... Elfa, demônio, anjo, raposa.
Ela é a dona da matilha, amante e esposa.
Ela é tudo que nos mantém vivos
quando achamos que chegamos ao fim.

Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente
Sabe trazer para perto, sabe repelir, criar e destruir.
Ela é A que faz rir, Ela sabe o ponto para fazer o olho brilhar
E o olho Dela brilha... e o dele também.

Ela dá mais sabor ao culto da paixão...
Porque Ela é celestial, selvagem, sublime.
Dá mais sentido a vida...
Sendo o casulo, as asas, o rumo e a libertação.
Carolina Salcides

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

‎14 de Janeiro - Makara Sankranti


Makara Sankranti, celebração hindu de purificação com banhos no Rio Ganges. Celebram-se as deusas Samnati, Sarasvati e Rukmini. As pessoas se banham e entoam mantras e cânticos sagrados. Vestem depois roupas amarelas e oferecem às deusas comidas tradicionais feitas com arroz e açafrão, enfeitadas com flores amarelas.

Comemoração de Ranu Bai, deusa hindu da água que enchia seu jarro de ouro com as águas de todos os rios e trazia fertilidade para as mulheres.
Inspirada pela data, procure você também uma cachoeira ou rio e tome um banho de purificação. Na falta, improvise com um banho com sal grosso e ervas do seu signo. Mentalize uma cachoeira de luz dourada purificando e renovando sua aura. Recite alguma oração ou entoe o mantra OM, conectando-se às deusas e pedindo-lhes harmonia e fertilidade, física ou mental. Ofereça-lhe depois seus agradecimentos, incenso de sândalo e flores amarelas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Formas sagradas




               No contato diário com a dança oriental, descobrimos padrões comuns entre movimentos. Existem 5 padrões que nos são comuns, símbolos que nos são familiares de antigas culturas e da natureza que nos cerca. Símbolos que podemos denominar de formas sagradas. Os círculos, o crescente lunar, os oitos, as ondulações e os tremidos. 
O círculo
Ele é perfeito em sua totalidade. É um dos símbolos mais antigos,  e representou o mistério de ser atraves de muitas eras . Os círculos são vistos em toda parte: nas luas cheias, na barriga de uma mulher grávida, nas frutas, nas células de nosso corpo, no formato dos nossos olhos e dos planetas.
O crescente
Ele é o braço simbólico dos pais que nos embalam. Tem a poderosa qualidade de um círculo aberto que pode segurar e prender qualquer coisa. Historicamente,  era  símbolo dos órgaos internos femininos, (útero e ovários ), e  chifres sagrados dos Deuses.  O crescente está no nosso rosto em nosso sorriso, está na lua crescente,nos arco-iris,  na crista da onda e em tudo a nossa volta.
O símbolo do oito
No corpo da mulher, os musculos  que guardam a passagem da vida ,  são em formato de 8 , o sistema de circulação do nosso sangue também segue em oito. A interação entre a água, o ar e a terra criam invisíveis formas de oito.  Não surpreendendo que a figura do oito deitado representa na matematica o símbolo de infinito, leminiscata: "o produto das distâncias de seus pontos a outros dois pontos é fixo e constante."

Os tremidos - Shimmy
A vibração ou o tremido são formas invisiveis que nos cercam. É o tremor de excitação que se  reflete na respiração, o agitar dos membros pelo medo. Como o nosso coração que acelera, nosso planeta muda e a luz brilha e pulsa. O bater da chuva no chão e o cintilar das estrelas, os relâmpagos e tempestades elétricas.
A ondulação
As linhas onduladas ou as ondulações, estão em muitas forças despercebidas em nosso universo.  É a forma do espaço, o trajeto do calor, das ondas de rádio, do som. Os movimentos de uma serpente, o fluir de um rio, a barriga de uma mulher nas contrações. A ondulação nos conecta com o mais intimo, nos leva ao centro do corpo,   na espinha, nos deleitando com a liberdade que temos desde que ficamos eretos. Podemos observar também as ondulações na estrutura do DNA e na aurora boreal.

fonte:  Gleice Lemos Frioli